sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Capítulo 1 - O Encontro

Em Agosto de 2009, manhã 8:00 am, numa metrópole chamada Martópolis, um grande centro comercial, ruas movimentadas, um sol que brilha forte no céu, um calor de 42 graus, pessoas amontoadas caminham como uma correição de formigas, barulho ensurdecedor de buzinas, fumaças, poluição, pessoas comercializando seus produtos nas calçadas, crianças pedindo dinheiro nos semáforos, conversas paralelas, bebados dormindo nas calçadas, tudo se misturando ao barulho de um bando de passarinhos numa das poucas árvores restantes do muito que ja foi devastado pela ganância humana, meninas nos becos, com suas bolças a rodar pelas alças, e no meio de tudo isso, ouve-se um tiro.
A correria desorganizada da população ja acostumada a essa situação, mais um tiro, de onde vem ninguem sabe é impossível saber no meio de tanta gente.

Eis que surge um jovem, magro, com suas roupas rasgadas, sujo, corre sem saber para onde, deixando para traz um rastro de sange de um tiro de rapão que levou na perna, logo atrás em perseguição um policial que o confundiu com um bandido.

Vendo que estava livre da perseguição, deita-se num dos bancos da praça ja cheio de dejetos de pombos e passarinhos, mas não consegue dormir.

Ja pela hora do almoço e fraco pela desnutrição e o cansaço, começa e pedir ajuda, mas todos estão muito ocupados demais com seus próprios problemas, até que um senhor bondoso lhe paga um almoço e vai embora deixando-o saciado por mais um dia da sua pobre e miserável vida.

Sozinho, caminha desiludido pelas ruas da grande metrópole, pensaroso e conversando com sigo mesmo em voz baixa quase num sussurro:

-Porque isso acontece comigo?

-Poque não consigo nada?

-Isso não é justo? Que culpa tenho eu de ter nascido?

Enquanto caminha, um carro preto importado para logo a frente.

Nossa! o carro blihava mais do que diamante polido refletindo a luz do sol.

Eis que desçe o motorista alto, forte, todo de preto e com um kepe na cabeça, ele da a volta e abre a porta de trás do carro, neste momento tudo para, as pessoas silenciam-se, o barulho some, só um silêncio se propaga no ar ( como se isso fosse possível ), então aparece umas pernas lindas, um salto branco, um vestido longo vermelho, colar de pérolas, e brincos de ouro, cabelos longos, loiros esvoaçantes, um brilho no olhar capaz de cegar.

E, laaaa! vem o jovem distraído, sem perceber tromba-se com linda moça que cai no chão em cima de uma poça de água suja, de ums três dias atrás.

- Que isso!!! Olha só! minha roupa de mais de 1.000,00 dólares, e essa água fedida igual a você, você não olha por onde anda? Não?

O motorista que tem conhecimentos de artes marciais, o pega sem que ele conseguisse fujir, alias nem conseguiria pois ja estava cansado e machucado do tiro que levou.

Derrepente ela vê neste jovem algo que chama a sua atenção e começa a resmungar:

-Não é possível!!! Não pode ser!!! Mas ele tem aquela marca também!!!

-Será que ele é um dos escolhidos?

-Mister Moon.

-Sim, senhorita, o que eu faço que este espantalho?

-Coloque ele no carro e nos leve para a casa do Senhor Dumont, e rápido não podemos perder tempo.

-E pra já.

No caminho nenhuma palavra, o rapaz pensa:

-Pronto estou morto.

Ele pensa várias vezes em saltar do carro em movimento, mas sabendo que esta fraco num tem corajem suficiente de fazê-lo.

O senhor Dumont mora numa casinha simples, bem pequena, com uma varandinha cheia de flores na maioria orquideas, de todas as cores.

Eles chegam até a casa do Sr Dumont, tudo parece abandonado, Mister Moon segura o rapaz, e aproximam-se da porta de entrada que esta apenas encostada, a moça chama pelo Sr Dumont com sua voz fina e ardida:

-Senhooooorrrr Dumont, Senhor Dumont, sou eu....

Ouve-se uma voz rouca, fraca, quase sem forças...

-Entre minha jovem, estou aqui no fundo.

Quando o rapaz ja amedrontado sem saber o que vai acontecer, ve a sombra do Senhor Dumont, o susto foi tão grande que ele não aguenta e desmaia, sendo carregado nos braços pelo Motorista Mister Moon.

Continua no próximo capítulo...





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